1662001
o tempo veste minha terra de noiva
o meu coração de afeto pulsa vibrações
de eras e remotos
mancebos errantes
em busca de acertos
eu pueril lambuzo-me na poeira
removida pelas crianças que brincam
na festa da vida
promovida por dois rapazes amantes
extasiados de se encontrarem
vibram olho e alma
eternas gerações se esperavam
para vê-los uno
martinianos vermelhos de paixão e esperança
espíritos em ebulição
e em espirais evoluem
rumo ao zen
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